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O impacto do EDI na gestão de transporte

O que é o EDI e como ele revoluciona a logística?

EDI, ou Electronic Data Interchange (Intercâmbio Eletrônico de Dados), é uma tecnologia que transforma a forma como empresas trocam informações. Com o EDI, dados estruturados fluem entre sistemas de forma automática, eliminando processos manuais e reduzindo erros. Ele é especialmente útil em setores como transporte e logística, onde a precisão e a velocidade são essenciais.


Como o EDI funciona?

O funcionamento do EDI é simples: ele padroniza os dados que circulam entre diferentes sistemas. Por exemplo, uma transportadora pode receber informações de notas fiscais de embarcadores, importar os dados para o sistema e, em seguida, emitir os documentos necessários, como o CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico). Isso acontece sem a necessidade de digitação manual, garantindo agilidade e precisão.

Os arquivos EDI são enviados seguindo padrões pré-definidos, como o layout PROCEDA, amplamente usado no Brasil. Cada tipo de documento — nota fiscal, ocorrências de entrega, ou pré-fatura — tem seu próprio padrão de comunicação, que permite a integração entre sistemas de embarcadores e transportadoras.


Benefícios do EDI na logística

  1. Redução de erros: Com a automação, elimina-se a digitação manual de dados, reduzindo erros em processos críticos.
  2. Agilidade: A troca de informações acontece em tempo real, acelerando etapas como emissão de documentos e auditorias.
  3. Economia de custos: Menor uso de papel, menos retrabalho e redução de gastos com processos administrativos.
  4. Segurança: Dados trafegam de forma protegida, garantindo a integridade das informações.
  5. Melhoria na comunicação: Empresas envolvidas na cadeia logística têm acesso a informações sincronizadas e transparentes.

Exemplos práticos de EDI na logística

  • NOTFIS: Usado para transmitir informações de notas fiscais do embarcador para a transportadora.
  • CONEMB: Detalha os conhecimentos de transporte gerados pela transportadora e enviados ao embarcador.
  • OCOREN: Acompanha eventos e ocorrências durante o transporte, como atrasos ou entregas bem-sucedidas.
  • PREFAT: Envia a pré-fatura com os valores a serem auditados pelo embarcador antes da emissão da fatura final.
  • DOCCOB: Permite a emissão e envio de faturas detalhadas diretamente ao embarcador.

Implementando o EDI

A implantação de um sistema EDI começa pela escolha de um padrão de dados e o alinhamento das empresas envolvidas. Confira os passos:

  1. Defina o padrão: Escolha o layout mais adequado, como o PROCEDA.
  2. Configure os sistemas: Ajuste os softwares para atender às especificações do EDI.
  3. Capacite sua equipe: Garanta que todos os envolvidos saibam usar a ferramenta.
  4. Teste os processos: Realize testes para verificar a troca correta de informações.
  5. Otimize conforme necessário: Atualize o sistema sempre que houver mudanças legais ou tecnológicas.